Saúde

Entenda mais e saiba quando recorrer à modulação hormonal

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Escrito por GSN Suplementos

Com a rotina estressante, muitas vezes o cansaço toma conta da gente. No fim do dia você está esgotado e acha que isso é normal. Afinal, acordou cedo, teve que enfrentar um trânsito pesado para chegar ao trabalho, sofreu pressão do chefe, enfrentou um trânsito ainda pior para voltar para casa. Ninguém consegue ter disposição desse jeito, certo?

O problema, algumas vezes, pode ir além da exaustão do dia a dia. A falta de equilíbrio entre os hormônios no organismo é uma das causas da fadiga e pode até levar à depressão. Neste post, nós vamos explicar quando recorrer à modulação hormonal e como isso pode ajudar a melhorar seu desempenho na academia. Acompanhe!

Como saber se você pode precisar de hormônios?

Se você já treina há algum tempo e ainda não sente nenhuma evolução — muito pelo contrário, acha até que está havendo uma regressão nos resultados —, o problema pode estar nos seus hormônios. A confirmação de que alguma coisa está errada deve ser feita somente por meio de uma consulta médica e nunca por conta própria.

O endocrinologista é o profissional indicado nesse momento, por isso procure um de sua confiança: é ele quem vai solicitar uma bateria de exames que vai trazer todas as respostas necessárias e recomendar a dosagem, caso seja necessário.

Quais são as causas da produção insuficiente de hormônios?

Além da genética e do envelhecimento — a queda na produção de hormônios começa já a partir dos 30 anos —, outros fatores podem contribuir para o desequilíbrio hormonal entre atletas.

O uso abusivo de substâncias sintéticas é uma das principais causas. O excesso de atividade física também: o esforço exagerado derruba o nível de testosterona, que está relacionado ao controle do estado mental e ao crescimento muscular. Esses dois pontos são importantíssimos para o avanço de qualquer treino.

Se o endocrinologista detectou a falta de equilíbrio, a modulação hormonal vai trazer melhorias na performance e elevar a qualidade de vida. Assim que o corpo estiver em sintonia novamente, o metabolismo volta a trabalhar de maneira eficaz, trazendo uma série de benefícios.

A disposição e o ânimo ressurgem e a fadiga crônica durante o treino deve desaparecer, fazendo com que os resultados desejados sejam alcançados de forma mais fácil. Até pele, cabelo e unhas ficam mais bonitos.

Qual é a polêmica da modulação hormonal bioidêntica?

Todas essas “promessas”, que na verdade são soluções para quem enfrenta a falta ou o excesso na produção natural de hormônios, acabaram gerando uma polêmica em forma de um novo tratamento: a modulação hormonal bioidêntica.

A proposta é usar hormônios iguais aos produzidos pelo corpo humano para “equilibrar” os níveis antes que eles atinjam números alarmantes — como se fosse uma espécie de prevenção à queda na produção.

Nos Estados Unidos, a prática é proibida. Aqui no Brasil, o Conselho Federal de Medicina também já barrou esse tipo de procedimento. O órgão afirma que faltam estudos em longo prazo que garantam a eficácia da aplicação de hormônios sem necessidade extrema. Em uma resolução, o CFM ainda alertou para o aumento do risco de câncer em alguns pacientes.

Na comunidade médica, quem defende garante que tudo é feito sob acompanhamento e baseado em exames. Os profissionais questionam se é necessário esperar que o corpo pare de produzir hormônios para então iniciar a modulação. Para eles, isso pode ser feito já no estágio de pré-doença, quando os níveis estão levemente abaixo ou acima do que é considerado normal.

A controvérsia dos tratamentos anti-aging

Os hormônios ainda estão presentes em outro tratamento polêmico: o anti-aging, ou antienvelhecimento. O objetivo é fazer com que o processo de chegar à terceira idade seja mais saudável, com a ajuda também de sais minerais e vitaminas.

Há versões manipuladas do método, feitas para atender características específicas de cada paciente. Como a nutrição não é uma ciência exata, o profissional, novamente por meio de exames, é quem vai indicar o que deve conter o tratamento. As vitaminas mais comuns são a C e E, que funcionam como antioxidantes.

Essas vitaminas combatem os radicais livres, que fazem com que uma célula fuja de sua função específica. O comportamento-padrão do organismo é matar essa célula, mas quando várias começam a trabalhar da maneira errada, o corpo não consegue combater de forma adequada, o que acaba levando à formação de um tumor.

O anti-aging também faz uso de suplementos, como os ricos em ômega 3, que auxiliam no emagrecimento, por causa da função anti-inflamatória, e fortalecem o sistema imunológico.

Assim como está acontecendo com a modulação hormonal bioidêntica, grupos médicos questionam esse tipo de tratamento, afirmando que não há garantia de eficácia e que eles são baseados apenas em “promessas”.

Quais são as alternativas à modulação hormonal?

A modulação hormonal não é um procedimento barato. Os gastos podem variar de R$ 1.000  a R$ 2.000 por mês, dependendo da substância recomendada, e chegar a até R$ 10.000, no caso do GH, o hormônio do crescimento. Por isso, antes de iniciar o tratamento, o endocrinologista pode sugerir outros métodos para chegar ao equilíbrio hormonal.

A readequação de hábitos é uma delas. Uma alimentação que não esteja balanceada, pobre em minerais e com excesso de fast-food, por exemplo, pode ser a causa do desequilíbrio. Uma rotina extremamente estressante também contribui negativamente, assim como o sedentarismo.

O uso de medicamentos fitoterápicos, aqueles obtidos a partir de plantas medicinais, também pode ser uma opção antes de recorrer à modulação. Tudo isso deve ser levado em conta já que, assim que o tratamento for iniciado, não deve ser interrompido de forma repentina — isso pode causar um novo desequilíbrio no corpo. Ou seja, a modulação hormonal deve ser levada a sério.

Por isso, é importante que a consulta seja com um médico de confiança e que tenha conhecimento do assunto. Os hormônios funcionam de forma complementar no organismo. Se houver excesso na ingestão de testosterona, por exemplo, o nível de estrógeno também vai sofrer alteração. O papel do profissional e o objetivo de um exame detalhado é pensar no corpo como um todo, sabendo que qualquer ação terá consequências para o paciente.

Ficou curioso e quer saber ainda mais sobre a polêmica envolvendo a regulação hormonal bioidêntica e outros tratamentos que causaram debates calorosos? Continue acompanhando nosso blog, o assunto vai aparecer por aqui novamente. Enquanto isso, não esqueça de assinar nossa newsletter!

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